domingo, 8 de julho de 2012

O Versátil Jazz Dance


História do Jazz Dance
Os estilos de Jazz
         O bailarino de jazz de hoje tem de ser versátil, a fim de agarrar as oportunidades que aparecem no seu caminho. A boa notícia é que a Broadway adora os bailarinos de jazz! A melhor maneira de aumentar suas chances de ser visto é reforçar a técnica para aperfeiçoar os quatro principais estilos de jazz, que são: clássico, latino, lírico e teatral.
         Tudo começou nos navios negreiros da África para os Estados unidos, onde os negros eram obrigados a dançar para manter sua saúde. Os brancos dançavam valsas, polcas e quadrilhas, e os negros os imitavam dançando de acordo com a visão que tinham da cultura europeia, como uma forma de gozação, misturando um pouco as danças e seus instrumentos.
Jack Cole (dançarino, coreógrafo e diretor de teatro) desenvolveu a técnica de jazz clássica quando ele usou a sua dança moderna colocou na música jazz. Bob Fosse (dançarino, coreógrafo e diretor de cinema) desenvolveu um estilo de dança de Jazz que foi imediatamente reconhecido e caracterizado por seu ar sensual e técnica com isolamentos. Com a influência de Fred Astaire (dançarino, cantor, ator, coreógrafo), ele usou como acessórios chapéus coco, barras e cadeiras. Alguns de seus números mais conhecidos incluem "Steam heat" de "The Pajama game" e "Hey big spender" de "Sweet Charity". Aclamado no teatro, onde foi várias vezes premiado, o dançarino ganhou também no cinema um Oscar em 1972 pelo filme "Cabaret". Juntamente com Jack Cole entraram Bob Fosse Jerome Robbins (cineasta), que desenvolveram a técnica do jazz teatral. Eles levaram para o palco e para o cinema também.
Então entra Jose Limón que fez uma enorme marca na técnica e também com o seu charme latino. Vimos também o jazz evoluir para uma técnica lírica, com movimentos mais leves, um fluido de movimento, mas que ainda era considerado “jazz dance”. Como resultado, conhecidos coreógrafos, como Mia Michaels puseram a sua marca na história do jazz lírico.

         Todas as quatro destas técnicas são agora exigidas do bailarino de jazz. Não é o suficiente ser um especialista apenas no jazz clássico. Uma formação e o conhecimento geral da modalidade são essenciais: tem de saber a sua maneira de contornar o jazz de todos os estilos! Por exemplo, é uma boa ideia ter um estilo latino e saber se deslumbrar com um chapéu e bengala. A técnica do ballet é igualmente importante para a bailarina de jazz lírico, é como um toque para o bailarino de jazz clássico. Cada um dos seguintes estilos é vital para uma bailarina seguir a carreira no jazz dance. 

Jazz Clássico como conhecemos hoje é muito envolvente. Um bailarino tem que ir além, usar “truques” para realmente entrar na técnica. Mas saltos, pernas altas e giros não são tudo que existe. Um bailarino tem que dançar com a alma, a fim de encontrar o ritmo e a profundidade do estilo. O mais interessante e atraente nos movimentos, podem ser as transições e os acentos. O estilo não precisa ser um show de habilidade, apesar de que saber fazer os grandes saltos e giros são realmente importantes para um profissional. Jazz clássico é lustroso, dominador e sensual. É preciso viver e amar cada movimento.

Jazz Theatre cria toda uma outra dinâmica para o mundo do “Jazz”. Temos agora de pensar em chapéus, bengalas e movimentos musicais. Um elemento do jazz teatral que deve ser desenvolvido é a capacidade de encarnar uma personagem. A bailarina tem que saber como é encantador, divertido e envolvente entrar na personagem, podendo até fazer um papel ridículo. Estamos tão habituados a ser retratados como sensuais e belos através do nosso movimento, que nos esquecemos que o jazz pode não ser sensual, existem personagens de toda forma. O uso de adereços também torna bastante importante para jazz teatral por estas mesmas razões. Para se preparar realmente para o jazz teatral, uma bailarina deve saber como dançar com cadeiras, descer escadas, dançar com um grande chapéu e movimentar com glamour uma bengala. O jazz teatral envolve muitas vezes movimentos mais delicados em se tratando dos cantores. Falando de cantar, não é uma má ideia saber, para participar de espetáculos musicais.

O Jazz Latino é uma das mais antigas formas de jazz. O estilo do Jazz Latino inclui movimentos de quadril que exige por vezes o oposto de um movimento do jazz clássico. Aprender a salsa, merengue, samba, mambo, é uma excelente forma de se aperfeiçoar nesse estilo. Desenvolver essa sutileza Latina dentro do jazz dance irá certamente garantir mais oportunidades e mais sucesso nas audições! Certifique-se de aprender a dançar em saltos altos, isso é essencial!

Jazz Lírico é um dos mais novos estilos no jazz, ela decorre do balé, da dança moderna e contemporânea. Lyrical Jazz envolve uma grande dose de equilíbrio, amplitude e leveza. Os movimentos são fluídos e ligados, em vez de abruptos e repentinos. A melhor coisa que uma bailarina de jazz lírico pode fazer é trabalhar na sua técnica do balé! Isto apenas significa que a técnica do balé deve ser sólida. Considere como uma mistura dos dois – ballet e jazz. A capacidade de exibir emoção é uma prioridade da bailarina lírica. O corpo deve ser um oráculo do sentimento bruto, deve demonstrar uniformemente a fluidez e possuir uma especial profundidade de interpretação através do movimento e da flexibilidade.
O bailarino de Jazz de hoje deve ser inteligente e cheio de recursos, ser um excelente bailarino nem sempre é suficiente. Adaptar-se aos novos estilos na técnica de jazz como “Pop Jazz”, um popular estilo de vídeo-clips, irão ajudar a no seu repertório.
Algumas outras vertentes utilizadas nos dias de hoje para denominar os aspectos de que se forma essa expressão artística são:
Modern Jazz Dance: É constituída por movimentos coreografados com base na criação livre, usando os princípios do ballet clássico, passando pelo modeno.
Disco Jazz: musical, que combina elementos do soul music e música disco, particularmente com batidas loop.
Soul Jazz: foi desenvolvido a partir do hard bop, com influências de blues, gospel e r&b.
Rock Jazz: mistura jazz com rock, funk, r&b, e latin jazz.
Free style: originário do bebope propõe uma liberdade de improvisação.
Street Jazz: deriva dos estilos de dança, como hip hop, break, funk e eletrônica.
Estar preparado, atencioso e antenado nas novidades pode significar toda a diferença no sentido de obter uma grande oportunidade. Não se esqueça, o elemento mais importante: divirta-se! Mantenha um sorriso e um coração cheio de fé e sentimento de fazer um belo show!


2 comentários:

  1. Pesquisa restirada do site: http://www.dicasdedanca.com.br/historia-do-jazz-dance-os-estilos-de-jazz-aperfeicoamento-dos-quatro-estilos-de-jazz.html

    ResponderExcluir
  2. Estou adorando esse blog, Rosa! Bem interessante! Sucesso!!

    ResponderExcluir