Londres, para mim, ficou marcada como uma cidade extremamente
musical. Talvez eu tenha tido essa impressão de cara porque a primeira coisa
que eu fiz ao chegar na cidade, no fim de tarde de uma quinta-feira foi ir a um
Pub chamado Piano Works, onde dois pianistas cantores interpretavam sucessos da
música inglesa, para comemorar meus 29 anos.
Só depois do meu tour
por Londres que percebi que a história da música não seria a mesma sem os
cantores britânicos. Desde Beatles, passando por Rolling Stones, Elton John até
Amy Winehouse e Adele. Toda pessoa no mundo com certeza já ouviu algum sucesso
de pelo menos um desses cantores. Eu, particularmente, imaginava que outros
cantores incríveis que cantam em inglês fossem norte-americanos, como Dua Lipa,
Ed Sheeran, Harry Styles, The Doors e muitos outros conjuntos, mas são todos
ingleses. Por isso, fiquei encantada com o potencial musical da Inglaterra.
Quando eu vi naquele Pub tanta gente comum cantando e
dançando com tamanha intimidade com as músicas, eu vi que aquela realmente era
a música “deles” (como é Skank ou Ivete Sangalo para os brasileiros) e percebi
o significado grandioso da música britânica para o mundo.
Ainda falando de música, na manhã seguinte tive a
oportunidade de presenciar apresentações ao ar livre de música erudita em
Convent Garden quando fui à loja do Royal Ballet (Farei em breve outra postagem
só sobre o Royal Ballet). Mais tarde nesse dia passeei pelos pontos turísticos
mais bonitos e famosos como Big Bang, Westminster Abbey, Picadilly Circus,
Leicester Square, Palácio de Buckingham e Green Park. Foi tudo rápido, sem
entrar por causa do tempo curto, mas pude fazer lindas fotos que já estava
planejando fazer com minha amiga moradora do local.
No terceiro dia fui a mais um local que respira música:
Camden Town. Esse bairro possui um mercado de rua com comidas e lojas diversas,
foi onde eu andei. No caso, a música dali é focada no heavy metal e a maioria
das lojas vende roupas e indumentária desse estilo, mas também tem lojas de
antiguidades, souvenirs e roupas
comuns. Fiquei sabendo que era nessa feira que Amy Winehouse cantava antes de
ser famosa. O local tem um histórico de revelar grandes artistas para o mundo.
Ainda nesse dia fui conhecer a Torre de Londres (castelo onde
ficam as joias da realeza) e a Tower
Bridge (ponte que abre e fecha a passagem de carro para passagem de
navios). Eu já havia montado um quebra-cabeça 3D (tipo uma maquete) dessa
ponte, e foi emocionante ver de perto ela se abrindo e fechando!!! Nas margens
do rio Tâmisa os prédios são de última geração de modernidade, lindos!
Na última manhã antes de voltar para o Brasil, conheci a
Catedral católica de Westminster, que terminou de ser construída na primeira
década de século XX. Não é muito antiga, até porque a Inglaterra é tradicionalmente
um país de religião anglicana, que se parece com a católica, mas não é igual em
todos os sacramentos. A igreja é construída com acabamento em mármore,
lindíssima e as pessoas que estavam na missa, muito elegantes. Os arredores tem
prédios residenciais de alto nível sócio-econômico.
A comida em Londres eu diria que copia o melhor daqui e dali
dos países europeus, tem opções para todos os gostos. Mas o tradicional Fish
and Ships eu amei!!!!!!! Maravilhoso! O tempo estava frio, porém não estava desagradável
em final de abril foi uma época boa, peguei dias bonitos, pouca neblina, estava
esperando que essa questão do tempo fosse pior, dei muita sorte!
Super recomendo Londres aos viajantes. É uma cidade, culta,
clássica e divertida. Além disso, o pouco que conheci dos ingleses me pareceram
muito bem educados, não reparei nada de frieza que dizem deles. Quero muito
voltar um dia!