Na minha opinião, todo mundo tem direito a um pouco de arte.
Na foto do Grand Pas Paysan,
Rosamarina (eu) e Allan Araújo.
Grand Pas
é o nome que se dá a uma combinação específica de quatro coreografias nos
ballets de repertório. Primeiramente vem o pas
de deux (dança do casal, normalmente em tempo de adagio), em seguida a variação masculina e a feminina
respectivamente e a coda, onde o
casal volta a dançar juntos em um encerramento grandioso e festivo da cena.
Paysan (em francês) ou Peasant (em inglês) significa camponês. Os camponeses possuem sua
cultura popular – que é diferente da cultura da elite, porque não dispunham do
mesmo ócio, conforto e refinamento – contudo, nos seus momentos livres sempre
estiveram ávidos por diversão.
Mais do que a satisfação pessoal de dançar esse trecho do grande ballet "Giselle" com comprometimento, bons resultados técnicos e a consciência de um trabalho
bem feito, é o retorno do público diante do desempenho. Frases como “Vocês nos
emocionam”, “Foi lindíssimo” e aquele “Parabéns, foi muito bom” sincero, de
coração não têm preço. Esse é o melhor presente que posso ter depois do suor e
do “algo mais” dedicados.
Obrigada sem tamanho aos professores Ronaldo Martins e Rachel
Ribeiro pelas aulas e ensaios, Deise Campos pela oportunidade e incentivo e ao
meu partner Allan Araújo por me
segurar nas pirouettes, nos portés, por me compreender nas
dificuldades e a cada um da equipe que esteve junto ajudando em todos os
momentos.
Texto: Rosamarina Quadros